Aparentemente a bactéria e-coli ficou em terras alemãs - uma das vantagens em ser tão "bera" é que nem as bactérias querem nada comigo. Nestes casos é, sem sombra de dúvida, uma grande vantagem.
Poderia descortinar sobre o facto de termos ficado alojadas num hotel situado numa rua de frequência duvidosa e até estranha, muito estranha. "Lojas" em que, aparentemente, não existem só a possibilidade de assistir a visualizações de vídeos pornográficos, prostitutas e outras coisas que tais eram uma constante. A qualquer hora. Parecia que tinha entrado naquela cena do pretty woman em que o Richard Gere conhece Julia Roberts. Valeu-nos o facto do hotel, por dentro, ser absolutamente irrepreensível.
Poderia, também, dissertar sobre o facto de não existir qualquer controlo à entrada do metro ou comboio para validarmos os "títulos de viagem" - e olhem que, diariamente, utilizava estes meios, pelo menos, duas vezes por dia - e que, mesmo assim, toda a gente cumpre: todos compram os bilhetes. Se funcionaria cá? Duvido! Mesmo lá, creio que qualquer "tuga" pensaria: «estes tipos são mesmo otários! Se ninguém verifica, para quê gastar dinheiro nisso?».
Também poderia apresentar um devaneio sobre a minha idumentária enquanto andava de transportes públicos: fato e o belo do "ténis". Só quando chegava aos locais onde ia ter a reunião, na casa-de-banho, trocava para sandálias adequadas ao resto da farpélia. Ao final do dia de trabalho, troca a voltar ao registo desportivo e casual.
Poderia aborrecer-vos com tudo isso e mais umas coisas... mas, por hoje, ficamos por aqui.