Na passada 5ª Feira fui confrontada com uma situação que não gosto por aí além. Ainda para mais, fui apanhada completamente desprevenida, o que ajudou a aumentar os meus níveis de ansiedade. O meu último namorado (até ver) pediu para nos encontrarmos. Achei perfeitamente normal. Afinal já tinham passado uns meses - daqueles, da praxe, de afastamento e tal. Estamos no Natal. E tal e coiso. Qual não é o meu espanto, quando não só sabia de cor a data em que terminámos (não-sei-quantos de Outubro), como estava a pedir-me uma nova oportunidade. E que se arrepende de não sei quantas coisas. Essencialmente do que não fez - e não foi por falta de aviso meu! - e que gostaria de me mostrar outra versão dele. Passados estes meses tinha a certeza que a "minha falta" não era só da "rotina" e que era algo mais. Bem mais.
Poupei-o à verdade do talvez haja outra pessoa - até porque ainda não existe; há a eventualidade de existir alguém, mas, até ver, não há nada - mas não lhe dei qualquer hipótese. Nem a mínima esperança. Em primeiro lugar, porque a nossa história (e, atenção, foi óptima) já terminou; em segundo porque tudo me parece algo estranho. Enquanto namorámos não fez esta ou aquela situação (e, repito, não foi por falta de aviso). Foi um deixar andar. Depois de termos terminado, dois ou três meses após, chega à conclusão que sou isto e aquilo, e fa-bu-lás-ti-ca (palavras minhas) e patati-patata. Lamento, mas acordaste tarde.
Para que conste. És uma pessoa fantástica. Mesmo. E irei recordar-te como sendo a pessoa que me fez voltar a acreditar no homens, esse ser maldito mas que eu adoro. Conseguiste fazer-me muito feliz, a vários níveis. No entanto, houve uma série de aspectos que eu identifiquei e que face ao meu historial não quero repetir. É a tal história: quero fazer outros erros, não os mesmos. (Não há uma frase qualquer do género: "Já que aprendi tanto com os meus erros, vou até ali fazer mais alguns"?).
Acontece que eu também estou noutra - mesmo que ainda não a 100%, sinto-me quase como tal - e, se calhar, essa outra estava meia adormecida (pelo menos a perspectiva de...) e agora acordou. Tenho alguma esperança que seja agora (que algo suceda). Também se daqui não vier nada, azareco. Insisto que a nossa história terminou em Outubro. Como tu bem recordas, naquele dia ainda te dei uma possibilidade que tu rejeitaste, pois achaste (se queres saber a verdade, acho que é mesmo verdade) que é assim que queres continuar a estar na vida. Cada um de nós faz as opções que entende. Já somos todos crescidinhos. Agora... escusavas era de vir, tantos dias depois, com dúvidas e tal... mais a mais quando eu não estava à espera. Vidas...
Será do frio? ou da época?